domingo, 17 de novembro de 2013

NEW AGE MUSIC: DEVA PREMAL


Deva Premal

Om Shree Sache

Love is Space

2000

PRODÍGIOS ÍNDIGOS: A ARTE DE AKIANE KRAMARIK



"Rostos têm mais significado para mim do que qualquer outra coisa. Tu não podes viver sem os ver ou tocar"

Akiane

AKIANE KRAMARIK nasceu a 9 de Julho de 1994 em Mount Morris, Illinois, E.U.A. Experimentou tanto a pobreza como a abundância. Começou a escrever aos quatro anos, a desenhar aos seis, enquanto autodidata, através de uma observação e estudo constantes.

Aos sete anos, começou a escrever poemas e aforismos

Define a sua pintura como Akianismo: um cruzamento universal entre realismo e imaginismo.

O seu primeiro auto-retrato foi vendido por dez mil dólares.

Apareceu pela primeira vez na televisão aos dez anos no programa The Oprah Winfrey Show e também apareceu na CNN.

Vive exclusivamente da pintura e foi das primeiras artistas a assumir como Índigo, nos anos noventa do século passado.

Este é um dos seus poemas mais célebres:

DE DENTRO PARA FORA

A gravidade não descansa
mas tu ainda me carregas
nas minhas costas

com o último nervo emaranhado
as esferas finais
os olhos
como favos de mel derretido
chegando a um beco sem saída
e o útero é um sem-abrigo

O meu último momento é a memória de ti
quando finalmente os meus olhos
 virarem de dentro para fora
e eu pegar o infinito.

Akiane Kramarik




TEOSOFIA PURA (ANNA KINGSFORD)


"O Saber é a suprema função do Homem"

Anna Bonus Kingsford
Médica, Escritora e Teósofa 
Mãe do Vegetarianismo
1846-1888

NEW AGE ART (NANETTE LOHMANN)


"Cosmic Journey"

Nanette Lohmann

2008

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Peça "MORRER NA PRAIA" de Filipa Leal no Porto!




MORRER NA PRAIA

Texto: Filipa Leal
Com Inês Veiga de Macedo e Ana Lopes Gomes

Duração: 15 Minutos
Entrada: 3 Euros

14 de Novembro, 22H30: Bar Baixaria (Rua do Almada, 224) - antestreia + conversa com actrizes e autora.

15 a 16 de Novembro, 21H30/22H00: Sala-Estúdio do Teatro do Campo Alegre (Rua das Estrelas, s/n) - duas sessões por dia/Lotação da sala: 60 pessoas.

Reservas para o T.C.A (Teatro do Campo Alegre) - telefone: 226 063 000

Horário da Bilheteira do T.C.A: 14H30-19H00/20H00-22H30.

 — com Inês Veiga de Macedo e Ana Lopes Gomes.

sábado, 2 de novembro de 2013

POETAS PORTUGUESES DO SÉCULO XXI: FILIPA LEAL


ODE LOUCA

Todos os homens têm o seu rio. 
Lamentam-no sentados no interior das casas
de interior e como o poeta que escreve a lápis
apagam a memória com a sua água.
Os rios abandonam os homens que envelhecem 
Longe da infância, e eles choram
o reflexo absurdo na distância. 
Por vezes, enlouquecem os rios, os homens,
Os poetas nas suas palavras repetidas
que buscam uma ode que lhes diga
a textura. Todos procuram o mesmo:
um lugar mais do que o homem,
o poeta,
Porque dele se espera que nos devolva
a imagem de tudo, menos de si próprio.
Todos os rios têm o seu narciso,
mas poucos, muitos poucos,
O simples reflexo das suas águas

Filipa Leal
"A Cidade Líquida e Outras Texturas"
Deriva
2006

FILIPA LEAL nasceu no Porto a 14 de Março de 1979. Formou-se me Jornalismo na Universidade de Westminster e concluiu o Mestrado em Literatura (Estudos Portugueses e Brasileiros) na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Publicou o seu primeiro livro "Lua-Polaroid" (Ficção) em 2003, e estreou-se na Poesia no ano seguinte com "Talvez os Lírios Compreendam" - livro publicado pelos Cadernos do Campo Alegre, do qual ganhou o primeiro prémio. Seguiram-se, na Editora Deriva "A Cidade Líquida e Outras Texturas";"O Problema de ser norte"; "A Inexistência de Eva" e "Vale Formoso".

Fez passagem pela Rádio Nova. Foi editora do suplemento "Das Artes, Das Letras" no jornal "O Primeiro de Janeiro", colaborou com a revista "Os meus livros". Integrou também o projecto LEM (Lisboa, Encruzilhada de Mundos), na Câmara Municipal de Lisboa, participando na produção e divulgação do Festival TODOS, entre outros. Foi jornalista no programa "Câmara Clara" (RTP2), e colabora com a Casa Fernando Pessoa.

Depois de um ano de formação no Balleteatro do Porto, começou a participar, em 2003, em recitais de poesia no Teatro do Campo Alegre (Porto), ciclo "Quintas de Leitura", e, desde então tem feito leituras com regularidade (Centro Cultural de Belém, etc.). Tem colaborações dispersas em vários jornais e revistas (Egoísta, Mealibra, Inútil, Colóquio Letras, entre outras). Está representada em antologias em Portugal e no estrangeiro (Itália, Croácia, Colômbia e Galiza) e o seu livro "A Cidade Líquida e Outras Texturas" foi publicado em Espanha, em 2010, em edição bilingue, pela Editora Sequitur.

OBRAS PUBLICADAS
  • "Vale Formoso" (Deriva, 2012)
  • "A Inexistência de Eva" (Deriva, 2009)
  • "O Problema de ser norte" (Deriva, 2008)
  • "A Cidade Líquida e Outras Texturas" (Deriva, 2006; 2ª Edição, 2007)
  • "Talvez os lírios compreendam" (Cadernos do Campo Alegre, 2004)
  • "Lua-Polaroid" (Corpos Editora, 2003)