quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

SOBRE A 7ª SESSÃO POÉTICA MENSAL "POESIA À SOLTA" EM SÃO JOÃO DA MADEIRA ( 16.12.2014)

"SONHO DE UMA NOITE SEM ESTAÇÃO"

O tempo não passa de uma ilusão da mente quando todo o nosso ser é absorvido pela comunhão das memórias, do convívio, das emoções com a criação, no seu estado mais puro e incondicional. Nunca senti com tanta profundidade esse pensamento com na sétima sessão poética mensal "Poesia à Solta", que ocorreu no Neptúlia Bar, ontem, terça-feira, às 21H30 em São João da Madeira.

O momento era uma mistura de entusiasmo com expectativa. Tanto eu com o Edmundo Silva tínhamos acabado de chegar ao local da segunda tertúlia poética semanal do mês e já os participantes se acomodavam e trocavam impressões, seguidos de alguns cafés e outras bebidas mais apropriadas para aquecer os corpos e as almas, antes do início da sessão. 

Entre as caras mais conhecidas, destacaram-se novos (as) convidados (as) e a presença inédita da escritora, poeta e filósofa, natural de Ílhavo, Isabel Rosete que, não só fez questão de assistir e participar como também trouxe duas conterrâneas consigo.

Chegados os últimos convivas, Tiago Moita iniciou, de forma simbólica, a sessão com palavras de boas-vindas, abrindo as hostes com uma leitura (quase) decorada do poema "Natal" de José Régio - poema que serviu de repto para todos aqueles que aceitaram o desafio de lerem/dizerem/declamarem poemas sobre o tema "Natal".

E as respostas ao desafio não se fizeram esperar. Durante um quarto de hora escutou-se mais de uma dezena de poemas alusivos à época natalícia de Miguel Torga, (homenageado duas vezes), Jorge de Sena, Frei Agostinho da Cruz, António Manuel Couto Viana, Teresa Rita Lopes e David Mourão-Ferreira, passando por poetas menos conhecidos como Jarbas Carvalho Marques e Maria La-Salete Sá e terminando com um poema e uma encenação teatral amadora sobre o nascimento de Jesus, por parte de uma das mais ilustres figuras do mundo da cultura sanjoanense.

E quando eu julgava que todas as pessoas, que assistiram e participaram naquelas noites de homenagem e devoção à Poesia, já tinham visto tudo, eis quando sou - aliás, fomos -, assaltados por uma inesperada e brilhante interpretação amadora de um excerto da célebre peça de William Shakespeare "Sonho de uma Noite de Verão" - encenação que serviu de mote para iniciar a sessão de poesia livre, cujas participações não se fizeram esperar.

Destacou-se, nesta noite, a oportunidade (histórica) que todas as pessoas ali presentes tiveram de presenciar - e ouvir - a estonteante e apoteótica declamação da escritora, poeta e filósofa Isabel Rosete que, como referi anteriormente, fez questão de estar presente e participar na última noite poética do ano. Um verdadeiro vulcão de Cultura, Erudição e Eloquência a jorrar Poesia por todos os lados, que não deixou ninguém indiferente, ao ponto dos fundadores e mentores desta iniciativa, de trazer a Poesia para os cafés e bares de São João da Madeira, a homenagearem, lendo dois poemas da autoria da poeta ilhavense. 

Nas restantes horas, viajou-se pelo sentido das coisas de Manuel António Pina, escutou-se uma mensagem de José Carlos Ary dos Santos, a frustração melancólica de Mário de Sá-Carneiro, esmiuçou-se a sensibilidade das Pessoas Sensíveis de Sophia de Mello Breyner, falou-se da importância do Riso de Pablo Neruda, a emotividade envolvente da relação entre mães e filhos, realçou-se a contemporaneidade da poesia medieval com a actualidade, a intertextualidade entre a poesia de Pessoa com um dos casos mais mediáticos que abalaram a economia e a sociedade portuguesa deste ano, que está prestes a findar. O fatalismo lírico medieval com as convicções e reflexões desassossegantes e impertinentes de Álvaro de Campos, o diálogo entre a Poesia e a Solidariedade, as dissertações poéticas sobre Copérnico, Galileu, Kepler e Newton de Eugénio Lisboa, duetos de homenagem aos poemas de Tiago Moita, Edmundo Silva e Natália Correia, para depois todos voltarmos às origens com António Ramos Rosa, num dueto protagonizado pelos mentores desta iniciativa, numa noite, feita sonho tecido pelo silêncio das palavras, onde o devir das estações do ano se misturou com a febre das memórias e o êxtase da Poesia.

Voltamos para o ano! Terceira terça-feira de Janeiro de 2015, dia 20 de Janeiro para a 8ª sessão poética mensal "POESIA À SOLTA", mais uma vez no Neptúlia Bar em São João da Madeira, pelas 21H30.

Tema (facultativo) para o próximo mês: INVERNO (e todos os seus adjectivos e sinónimos).

Aqui ficam (algumas) fotos do evento:   


Parte do público presente na sessão


Parte do público presente na sessão (II)


Parte do público presente na sessão (III)


Isabel Rosete declamando os poemas
"Momento I" e Momento II" da sua autoria


O Dr. Francisco Costa depois de ler o poema
"Natal" de Miguel Torga


Maria Clara de Carvalho lendo o poema "Oração"
de Jarbas Carvalho Marques


Carlos Pinho lendo o poema "Cenário de Natal"
de António Manuel Couto Viana


Idiema, uma estreante nas noites poéticas nos 
cafés e bares de São João da Madeira, lendo
o poema "O nosso Natal" de Teresa Rita Lopes


Vânia Soares lendo o poema "Natal de 1951"
de Jorge de Sena


Rosa Familiar lendo o poema "Anti-Natal" de
Maria La-Salete Sá


M. Conceição Gomes lendo o poema "A noite de Natal"
de Frei Agostinho da Cruz


O doutor Luís Quintino lendo um excerto de uma 
das mais célebre peças teatrais de William Shakespeare
"Sonho de uma noite de Verão"


Inês Severino lendo um excerto de uma das mais
célebres peças teatrais de William Shakespeare
"Sonho de uma noite de Verão"


o doutor Ângelo Campelo lendo um excerto de uma
das mais célebres peças teatrais de William Shakespeare
"Sonho de uma noite de Verão"


Fábio silva dizendo um poema da sua autoria


O poeta valecambrense Victor José lendo o poema
"O Porquê do meu Silêncio", da sua autoria.


O doutor Luís Quintino lendo um poema medieval


O doutor Magalhães dos Santos lendo o célebre
poema épico "Mar Português" de Fernando Pessoa


Edmundo Silva lendo o poema "Universo Insólito"
de Isabel Rosete


A declamação majestosa e apoteótica do poema
"Quasi" de Mário de Sá-Carneiro, feita pelo doutor
Ângelo Campelo


Francisco Guedes de Amorim lendo o poema "C.V"
da colectânea "Encandescente"


Inês Severino lendo o poema "As Pessoas Sensíveis"
de Sophia de Mello Breyner Andresen


Isabel Rosete declamando excertos de alguns poemas
de Álvaro de Campos


Edmundo Silva lendo o poema "Ao longe os barcos
de flores" de Camilo Pessanha

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

ACADEMIA DE ESCRITA CRIATIVA EM SÃO JOÃO DA MADEIRA: INSCRIÇÕES TERMINAM A 30 DE DEZEMBRO!

AS INSCRIÇÕES PARA AS OFICINAS DE ESCRITA CRIATIVA DE TIAGO MOITA EM SÃO JOÃO DA MADEIRA TERMINAM A 30 DE DEZEMBRO!

Após um longo tempo de espera, resolvi estabeceler um prazo limite para quem (ainda) quiser inscrever-se numas das minhas oficinas (curso/workshops) da minha Academia de Escrita Criativa "VIVER AS PALAVRAS", que ocorrerão na Biblioteca de Funda de Vila em São João da Madeira. As inscrições terminam no dia 30 DE DEZEMBRO, TERÇA-FEIRA, ou seja, daqui a três semanas.

Findo esse dia, os formandos (as) inscritos (as) será contactados (as) pela Junta de Freguesia - proprietária da Biblioteca de Fundo de Vila, onde ocorrerão os cursos e workshops da minha Academia de Escrita Criativa "VIVER AS PALAVRAS".

Quem alinha?

Sobre as inscrições e os horários nos cursos e workshops da Academia de Escrita Criativa "VIVER AS PALAVRAS"

1. INSCRIÇÕES:

Em relação à ficha de inscrição, é um documento para escolherem o curso ou workshop QUE VOCÊS QUISEREM! E não um documento para se inscreverem obrigatoriamente em todos

2. HORÁRIOS:

Relativamente aos horários, não têm de se preocupar, os horários só serão definidos por MÚTUO ACORDO entre o Formador (eu), os/as Formandos/as e a Junta de Freguesia de São João da Madeira.

Horário proposto pelo formador:

A. Cursos: Todas as semanas aos sábados de manhã, das 10H30 às 12H30;

B. Workshops: Uma semana apenas, de terça a sexta-feira, das 18H30 às 20H30, terminando sábado de manhã, das 10H30 às 12H30.

Se, porventura, tiverem alguma dúvida depois de terem ido à Junta de Freguesia ou à Biblioteca de Fundo de Vila, entrem em contacto comigo através do Facebook e eu, dentro das minhas possibilidades, tentarei sanar as vossas dúvidas.

VENHAM VIVER A AVENTURA DA CRIATIVIDADE E DA IMAGINAÇÃO ATRAVÉS DAS PALAVRAS!

Conto convosco?

 

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

7ª SESSÃO POÉTICA MENSAL "POESIA À SOLTA" EM SÃO JOÃO DA MADEIRA (16.12.2014)


Depois do grande sucesso do último "UM CAFÉ COM...POESIA"  na Confeitaria Colmeia na terça-feira passada, as noites poéticas mensais em São João da Madeira continuam no mês de Dezembro!

A próxima - e última - noite poética de Dezembro, denominada "POESIA À SOLTA", começa já na terça-feira da próxima semana, dia 16 de Dezembro, a partir das 21H30 no Neptúlia Bar em São João da Madeira. 

Nesta sessão, tal como aconteceu na outra, os desafios mantêm-se: 

1. Dizer pelo menos um poema, da vossa autoria ou de um(a) poeta do vosso coração, de cor e salteado nessa sessão!

2. Dizer um poema sobre o Natal (tema escohido na sessão poética anterior).

NOTA: Estes desafios são FACULTATIVOS! Aqueles que os aceitarem, aceitam de sua livre e espontânea vontade! Quem aceitar o segundo, terá o primeiro quarto de hora desta sessão para dizer o poema do tema escolhido.

Quem quer participar no desafio?

Venham celebrar a festa da Poesia e soltar os poemas que habitam dentro de vós e  no silêncio das gavetas e dos livros!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

POEMA "NATAL" DE JOSÉ RÉGIO


"NATAL"

Mais uma vez, cá vimos
Festejar o teu novo nascimento,
Nós, que, parece, nos desiludimos
Do teu advento!

Cada vez o teu Reino é menos deste mundo!
Mas vimos, com as mãos cheias de pomos, 
Festejar-te, - do fundo
Da miséria que somos.

Os que à chegada
Te vimos esperar com palmas, frutos, hinos,
Somos - não uma vez, mas cada - 
Teus assassinos.

À tua mensa nos sentamos;
Teu sangue e corpo é que nos mata a sede e a fome;
Mas por trinta moedas te entregamos;
E por temor, negamos o teu nome.

Sob escárnios e ultrajes
ao vulgo de exibimos, que te aclame;
Te rojamos nas lages;
Te cravejamos numa cruz infame.

Depois, a mesma cruz, a erguemos,
Como um farol de salvação,
Sobre as cidades em que ferve extremos
A nossa corrupção.
Os que em leilão a arrematamos
Como sagrada peça única,
Somos os que jogamos,
Para comércio, a tua túnica.

Tais somos, os que, por costume,
Vimos, mais uma vez,
Aquecer-nos ao lume
Que do teu frio e solidão nos dês.

Como é que ainda tens a infinita paciência
de voltar,- e te esqueces
De que a nossa indigência
Recusa Tudo que lhe ofereces?

Mas se um ano tu deixas de nascer,
Se de vez se nos cala a tua voz,
Se enfim por nós desistes de morrer
Jesus recém-nascido, o que será de nós?

JOSÉ RÉGIO.

POEMA "O INFANTE" DE FERNANDO PESSOA


O INFANTE

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a Terra fosse toda uma,
que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, foste desvendando a espuma.

E a orla branca foi de ilha a continente,
clareou, correndo, até ao fim do mundo,
e viu-se a Terra inteira, de repente,
surgiu, redonda, do azul profundo.

quem te sagrou criou-te português
do mar e em nós em ti nos deu o sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!

FERNANDO PESSOA
"Mensagem"
1934

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

SOBRE A 5ª SESSÃO POÉTICA "UM CAFÉ COM...POESIA" NA CONFEITARIA COLMEIA (02.12.2014)

NATAL COM MENSAGEM

Melhor do que aconteceu naquela noite fria de terça-feira, 2 de Dezembro, pelas 21H30 na Confeitaria colmeia em São João da Madeira seria quase impossível. Era a quinta sessão de Poesia e tanto a expectativa como a vontade circulavam de mão dada com a Poesia, por entre os silêncios das mentes e dos corações de todas aquelas almas, como se fosse a primeira vez.

Nem o frio aziago nem o cansaço de mais um dia de trabalho não demoveram os espíritos mais inconformados em querer ouvir e partilhar a mais nobre das artes. Por volta das 22H00, cerca de trinta almas diziam "presente" a mais celebração poética na Confeitaria Colmeia, no coração da Praça Luís Ribeiro. Em poucos minutos, as conversas, as trocas de olhares bem como o barulho das máquinas de café iam se transformando em sussurros até acabarem num silêncio celestino, igual à melodia dos cantos mais recônditos e belos do universo, para iniciar o tradicional ritual de abertura e invocação à Poesia.

Na sessão anterior tinha sido proposto um tema mensal para a leitura - ou declamação, expressão - dos primeiros poemas daquela sessão. Natal tinha sido o tema proposto - e apropriado, dada a estação e espírito festivo em que todo o mundo se encontra (sempre) neste mês. E as respostas não se fizeram esperar. Depois dos coordenadores e mentores das noites poéticas nos cafés e bares de São João da Madeira, Tiago Moita e Edmundo Silva, abrirem a noite com a leitura conjunta do poema "Falava-me de Amor" de Natália Correia, juntaram-se ao natalício repto mais de uma dezena de poemas de Natal de poetas tão diferentes em tempo e estilo como José Carlos Ary dos Santos, Vitorino Nemésio, António Gedeão (alvo de uma declamação flamejante e épica), Manuel Bandeira, David Mourão- Ferreira, Jorge de Sena e Miguel Torga, onde até poemas de poetas locais sobre a quadra natalícia homenageada se juntaram à tertúlia.

De seguida, passou-se para um momento de poesia livre (como se a poesia já não o fosse...). Navegou-se pelas palavras do "Navio de Espelhos de Mário de Cesariny, saborearam-se sonetos alimentícios de Vinícius de Moraes e de Vasco Graça Moura, escutou-se a voz do "Cântico Negro" de José Régio, emudeceram-se os rostos com o "Poema à Mãe" de Eugénio de Andrade, surpreendemo-nos com a entrada de um "Poema Invasivo" de João Henriques, inspiramos a noção de amor de Jorge Palma e reflectimos sobre o sentido da Poesia de Márcia Passos, numa sessão onde foram homenageadas figuras da terra e nem o humor faltou para desinibir e alegrar as mentes mais anestesiadas e estafadas pelo ritmo frenético da espuma dos dias.

Não foi só o Natal que foi alvo de homenagem naquela noite. Sob proposta de um dos coordenadores e mentores do projecto, a quinta sessão "Um Café com...Poesia" homenageou os oitenta anos da publicação da "Mensagem" de Fernando Pessoa - a única obra literária que o nosso maior poeta e génio da língua portuguesa viu galardoada e publicada em vida. Apesar de escassas participações, uma das mais emblemáticas obras da literatura e da língua portuguesa não passou despercebida: foi alvo de uma breve dissertação sobre o seu sentido e significado - como se, por instantes, estivéssemos todos a assistir a uma aula de literatura informal - e de leituras flamejantes e apoteóticas que até fizeram corar o rosto dos deuses e apagar a luz das estrelas de inveja.

Como nem só de homenagens vive uma tertúlia, também a surpresa entrou sem aviso prévio naquele espaço. Sem que ninguém contasse, Tiago Moita e Edmundo Silva leram, pela primeira vez, um poema dos seus mais recentes poemários ("Homo Noeticus" de Tiago Moita e "Pó das Estrelas" de Edmundo Silva) como se fossem um só, utilizando o resto da confeitaria como palco, em íntimo contacto com todas as pessoas presentes naquela sessão. E como não um dueto sem dois, uma jovem juntou-se a um dos coordenadores e leu com ele "Murmúrios do Mar" do Padre (e poeta) José Tolentino Mendonça. Momentos altos de júbilo e congratulação na mente e nos corações de todos aqueles que assistiram - e, principalmente, participaram - numa tertúlia que rivalizou com o brilho das estrelas que bordam os tectos do Universo.

Regressamos daqui a quinze dias, no dia 16 de Dezembro, terça-feira, ao Neptúlia Bar, para mais um "Poesia à Solta", a partir das 21H30.

Conto convosco!

Aqui ficam as fotos do evento. 


Parte do público presente na sessão


Outra parte do público presente na sessão


O Dr. Flores Santos Leite e o Dr. Francisco Costa
lendo o poema "Poesia ao nascer do dia" de
José Carlos Ary dos Santos


Carlos Pinho lendo um poema sobre o Natal
de um poeta desconhecido


O poeta sanjoanense António Manuel Silva lendo 
um poema da sua autoria sobre o Natal


O doutor Ângelo Campelo recitando
"Dia de Natal" de António Gedeão

(Foi também o responsável pela 
breve dissertação sobre Fernando 
Pessoa e a sua obra "Mensagem", 
assim como pela (apoteótica) 
declamação dos poemas "O Infante"
e "O Monstrengo" - ambos da 
"Mensagem" de Fernando Pessoa)


O senhor Amílcar Bastos lendo o poema
"Versos de Natal" de Manuel Bandeira


O Dr. Francisco Costa lendo "Natal" 
de Manuel Bandeira


O doutor Magalhães dos Santos lendo um dos seus
poemas de Natal


O doutor Luís Quintino lendo "Elegia de Natal"
de David Mourão-Ferreira


A professora Maria Teresa Stanislau lendo
o poema "Natal de 1971" de Jorge de Sena


Tiago Moita - um dos escritores e poeta, mentores e coordenadores
das noites poéticas nos cafés e bares de São João da Madeira, a par
do seu colega, escritor e poeta, Edmundo Silva - lendo 
"O Navio de Espelhos" de Mário de Cesariny

(Foto de M Conceição Gomes)


Uma estreia nas noites poéticas em
São João da Madeira: M Conceição Gomes 
(de Lourosa) lendo "Poema à Mãe" de 
Eugénio de Andrade


André de Oliveira lendo o "Poema Invasivo"
de João Henriques


Jorge Martins lendo "Os Paraísos Artificiais"
de Jorge de Sena


O poeta sanjoanense António Manuel Silva
lendo um poema de homenagem ao 
Padre Moura Aguiar, da sua autoria


Tiago Moita lendo o poema "Homo Noeticus", extraído
do seu segundo livro de poesia
"Post Mortem e Outros Uivos" 
(WorldArtFriends/Corpos Editora, 2012) 
em sintonia poética com
Edmundo Silva

(Foto de M Conceição Gomes)


Edmundo Silva lendo o poema "Pó das Estrelas",
extraído do seu primeiro livro de poesia
"Epifania ao Sol" 
(WorldArtfriends/Corpos Editora, 2012)
em sintonia poética com Tiago Moita

(Foto de M Conceição Gomes)


Inês Severino lendo "O Meu Amor"
de Jorge Palma
(participou num dueto poético com Tiago Moita
na leitura do poema "Murmúrios do Mar"
de José Tolentino Mendonça)


Vânia Soares lendo o "Cântico Negro"
de José Régio


Um exemplar da obra "Mensagem" de Fernando
Pessoa: a obra homenageada nesta sessão


M Conceição Gomes lendo um poema
da "Mensagem" de Fernando Pessoa


André de Oliveira lendo "Livre-Arbítrio" do 
segundo livro de poesia "Post Mortem e Outros Uivos"
(WorldArtFriends/Corpos Editora, 2012)
de Tiago Moita


Dueto poético entre Tiago Moita e Inês Severino. Ambos leram
"Murmúrios do Mar" de José Tolentino Mendonça

(Foto de Maria Clara Carvalho)


Edmundo Silva - um dos mentores e coordenadores
das noites poéticas nos cafés e bares
de São João da Madeira, a par de Tiago Moita -
lendo o poema "Dos nossos Mundos" 
de Isabel Rosete