segunda-feira, 27 de abril de 2015

NONA "FUGA POÉTICA" NA CONFEITARIA COLMEIA EM SÃO JOÃO DA MADEIRA (05.05.2015)


AVISO À NAVEGAÇÃO.

Depois do grande sucesso da 11ª "Fuga Poética", que ocorreu na passada terça-feira, dia 21 de Abril pelas 21H30, no Neptúlia Bar em São João da Madeira, as "Fugas Poéticas" regressam em força no próximo mês, na terça-feira da próxima semana, dia 5 de Maio às 21H30 na Confeitaria "Colmeia" em São João da Madeira.

Nesta sessão, tal como aconteceu na outra, os desafios mantêm-se:
  1. Dizer pelo menos um poema, da vossa autoria ou de um(a) poeta do vosso coração, de cor e salteado.
  2. Dizer um poema sobre a MÃE (Tema escolhido na sessão poética anterior).
NOTA: Estes desafios são FACULTATIVOS! Aqueles que os aceitarem, aceitam de sua livre e espontânea vontade! Quem aceitar o segundo, terá o primeiro quarto de hora desta sessão para dizer o poema do tema escolhido.

Quem quer participar no desafio?

Venham celebrar a festa da Poesia e soltar os poemas que habitam dentro de vós e no silêncio das gavetas e dos livros!

sábado, 25 de abril de 2015

POEMA "A SOLIDÃO É SEMPRE FUNDAMENTO DA LIBERDADE" de FERNANDO ECHEVARRÍA


"A SOLIDÃO É SEMPRE FUNDAMENTO DA LIBERDADE"

A solidão é sempre fundamento
da liberdade. Mas também do espaço
por onde se desenvolve o alargar do tempo
à volta da atenção estrita do acto.
Húmus, e alma, é a solidão. E vento,
quando da imóvel solenidade clama
o mudo susto do grito, ainda suspenso
do nome que vai ser sua prisão pensada.
A menos que esse nome seja estremecimento
— fruto de solidão compenetrada
que, por dentro da sombra, nomeia o movimento
de cada corpo entrando por sua luz sagrada. 

Fernando Echevarría
Sobre os Mortos”

POEMA "TROVA DO VENTO QUE PASSA" DE MANUEL ALEGRE


"TROVA DO VENTO QUE PASSA"

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
e o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto o sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Vi florir os verdes ramos
direitos ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada 
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi meu poema na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(Portugal à flor das águas)
vi minha trova florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre algúem que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
Há sempre alguém que resiste
Há sempre alguém que diz não.

MANUEL ALEGRE
"Praça da Canção"
1964


quinta-feira, 23 de abril de 2015

SOBRE A DÉCIMA PRIMEIRA "FUGA POÉTICA" NO NEPTÚLIA BAR EM SÃO JOÃO DA MADEIRA (21.04.2015)

"HOMENAGENS INESPERADAS"

"O Valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

                                                                                                                                     Fernando Pessoa

Não é a primeira vez - e certamente não será a última - que as "Fugas Poéticas" homenageiam algo ou alguém. Desde a escolha dos temas facultativos em Novembro do ano passado, passando pela homenagem (mais do que justa) ao Professor Josias Gil, falecido em Fevereiro  deste ano. Nunca esperei encontrar o tipo de homenagens que aconteceram na passada terça-feira, dia 21 de Abril às 21H30, no Neptúlia Bar em São João da Madeira.

Era uma noite maviosa e bastante fria para um Abril mais propício à chuva. Cheguei à hora marcada com a certeza de que eu, mais as pessoas presentes na tertúlia iam dar o seu melhor para transformar aquela noite numa verdadeira homenagem à Poesia, à Liberdade e a Herberto Hélder - poeta homenageado na sessão anterior e que, mais uma vez, ia ser alvo de semelhante honra. Pela manhã, tinha recebido a confirmação da presença do músico Rui Flash nesta "Fuga Poética" no Neptúlia. Mais surpreendente do que isto não esperava encontrar; pensava eu...

Terminados os cumprimentos e as primeiras impressões, recebi um pedido por parte de uma tertuliana em querer fazer uma homenagem a um tertuliano nosso conhecido, que fazia nessa altura a bonita idade de 82 anos. Não reneguei tamanho pedido, não só pela consideração que tanto eu como todo o pessoal das "Fugas" tem por esse senhor, como pelo tipo de homenagem proposta por ela: uma leitura de um poema à distância através de uma chamada telefónica. (Onde é que eu já vi isto?).

Sincronismo ou ironia do destino, o Filipe tocou a sineta para dar início à sessão. Justamente na noite em que eu tinha me esquecido de trazer a minha, como é costume. (Como é que ele adivinhou?). Nesse instante, Tiago Moita, um dos fundadores e coordenador da iniciativa deu as boas-vindas a todos os presentes, apresentou os temas e o propósito das "Fugas Poéticas" aos estreantes e abriu as hostes com a leitura do poema "As Palavras dos Homens" de Manuel Alegre. O mote estava lançado.

As homenagens surgiram a meio da sessão. Enquanto muitas das vozes habituais e presenças estreantes deleitaram os convivas tertulianos com a leitura de poemas evocativos da Liberdade (e afins) de João Luís Castelo-Branco. Sophia de Mello Breyner Andressen, Manuel Alegre, Mário Henrique Leiria, José Carlos Ary dos Santos, Jaime Cortesão, António Gedeão, Herberto Hélder, Fernando Echevarria, Miguel Torga, Eugénio de Andrade entre outros poetas locais e desconhecidos, eis, quando menos esperava, leu-se o poema "Dia de Anos" de Guerra Junqueiro ao tertuliano que fizera anos nesse dia e homenageou-se o coordenador Tiago Moita pelos seus quarenta anos, acabados de fazer na quarta-feira da semana passada, com um efusivo "Parabéns a Você" e um suculento bolo de aniversário, do qual o aniversariante tratou logo de cumprir o ritual e de oferecer pedaços dessa deliciosa guloseima a todas as pessoas que assistiram e participaram naquele simples momento de partilha poética, transformado num agradecimento colectivo feito de abraços, beijos e todo o tipo de gestos - que também são manifestações de Liberdade e um exemplo de gratidão, humanidade e reconhecimento por alguém e por algo que, por breves intervalos de tempo, fez com que as suas almas batessem asas e os seus corações ganhassem mais uma chama translúcida a bruxulear no fundo do seu Amor.

Próxima Paragem: Confeitaria Colmeia, Terça-feira, 5 de Maio de 2015, 21H30

Tema (Facultativo) do próximo mês: MÃE.

Aqui ficam algumas fotos dessa noite.


Parte do público presente na sessão.


Outra panorâmica do público presente na sessão.


Tiago Moita lendo o poema "As Palavras dos Homens" de Manuel
Alegre.

(Foto de Filipe Santos)


Lena França lendo o texto poético "A Queda" do
escritor oliveirense Ulisses Tirano.

"Destroços" - o primeiro livro do escritor 
Ulisses Tirano.


Rui Flash cantando uma das "canções de Abril".


O senhor Altino lendo um poema.


Rosa Familiar lendo um poema de António 
Ramos Rosa.


Raquel Gomes de Pinho lendo o poema "Se me
ouvirem" da Encandescente.


Fátima Passos lendo o poema "Esta Gente" de
Sophia de Mello Breyner Andressen.


M Conceição Gomes lendo o poema "Liberdade"
de Miguel Torga.


Sãozita Alves lendo o poema "Liberdade" de 
Miguel Fernandes.


Tiago Moita, Raquel Gomes de Pinho, M Conceição Gomes, Lena
França, Ulisses Tirano e o doutor Ângelo Alberto Campelo Sousa
lendo o poema "Dia de Anos" de Guerra Junqueiro para o doutor
Magalhães dos Santos, a partir de um telemóvel.


Ulisses Tirano lendo um texto em prosa poética
da sua autoria: "Apartamento".


Virgílio Gonçalves lendo o poema "Quem a Tem"
de Jorge de Sena.


António Pinheiro lendo um poema da sua autoria.


Inês Severino lendo um poema de José Carlos
Ary dos Santos.


O doutor Ângelo Alberto Campelo Sousa lendo o
poema "Ode à Liberdade" de Jaime Cortesão.


Vânia Soares lendo o célebre poema de Manuel
Alegre "Trova do Vento que Passa".


O bolo de Aniversário de Tiago Moita

(Foto de Rosa Familiar)


O aniversariante no momento do "Parabéns a Você".

(Foto de Rosa Familiar)


O discurso de agradecimento do aniversariante.

(Foto de Rosa Familiar)


O momento da partilha do bolo de aniversário

(Foto de Rosa Familiar)


Maria João Lobo lendo o poema "Metamorfose"
da sua mãe, a poeta Rosa Maria Silva L. Ribeiro.


Natércia Nunes lendo o poema "A solidão é sempre 
fundamento de Liberdade" de Fernando Echevarria.


Inês Severino lendo o poema "Neste país de linhos
e predicados" de um dos fundadores e coordenadores
(ausente naquela sessão) das "Fugas Poéticas, a par
de Tiago Moita: Edmundo Silva.

terça-feira, 21 de abril de 2015

DÉCIMA PRIMEIRA "FUGA POÉTICA" NO NEPTÚLIA BAR EM SÃO JOÃO DA MADEIRA (21.04.2015)


AVISO À NAVEGAÇÃO

Depois do grande sucesso da 8ª "Fuga Poética" na Confeitaria "Colmeia" na primeira terça-feira deste mês, as noites poéticas mensais em São João da Madeira regressam em força no dia 21 DE ABRIL, terça-feira do mês, para a 11ª "FUGA POÉTICA" no NEPTÚLIA BAR, a partir das 21H30 em SÃO JOÃO DA MADEIRA!

A partir desta sessão vamos também ler poemas do maior poeta que marcou a Poesia e Literatura da segunda metade do século XX: HERBERTO HÉLDER.

Nesta sessão, tal como aconteceu na outra, os desafios mantêm-se:
  1. Dizer pelo menos um poema, da vossa autoria ou de um(a) poeta do vosso coração, de cor e salteado nessa sessão.
  2. Dizer um poema sobre a LIBERDADE (tema escolhido na sessão poética anterior).
NOTA: Estes desafios são FACULTATIVOS!Aqueles que o aceitarem, aceitam de sua livre e espontânea vontade!Quem aceitar o segundo, terá o primeiro quarto de hora para dizer o poema do tema.

Quem quer participar no desafio?

Venham connosco celebrar a festa da Poesia e soltar os poemas que habitam dentro de vós e no silêncio das gavetas e dos livros!

domingo, 19 de abril de 2015

POEMA "O POEMA" DE HERBERTO HELDER


"O POEMA"

Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne.
Sobe ainda em palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem 
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
rios, a grande paz exterior das coisas,
folhas dormindo o silêncio
- a hora teatral da posse.

E o poema cresce tomando tudo em se regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as casas deitadas nas noites
e as luzes e as trevas em volta da mesa
e a força sustida das coisas
e a redonda e livre harmonia do mundo.
- Em baixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.

- E o poema faz-se contra a carne e o tempo.

(...)

HERBERTO HELDER
(1930-2015)
"Poesia - O Amor em Visita"
1958

POEMA "A LIBERDADE" DE KHALIL GIBRAN


"A LIBERDADE"

E um orador disse.
"Fala-nos da Liberdade."
E ele respondeu:

As portas da cidade e junto à vossa lareira já vos vi prostrados
a venerarem a vossa própria liberdade.
Tal como os escravos se curvam perante um tirano
e os louvam enquanto ele os açoita.
Ah, no bosque do templo e à sombra da cidadela
já vi os mais livres de entre vós
usarem grilhetas.

E o meu coração sangrou por dentro;
pois só se pode ser livre
quando o desejo de encontrar a liberdade se tornar a vossa
força
e quando deixardes de falar de liberdade 
como objectivo e plenitude.

Sereis verdadeiramente livres
não quando os vossos dias não tiverem preocupação
nem as vossas noites necessidades ou mágoas.

Mas quando estas coisas rodearem a vossa vida
e vós vos ergais acima delas, despidos e libertos.

E como vos podereis erguer para lá dos dias e das noites
a menos que quebreis as cadeias que, 
na aurora do vosso conhecimento,
apertaste à volta do entardecer?

Na verdade, aquilo a que chamais liberdade
é a mais forte dessas candeias,
embora os seus aros brilhem à luz do sol
e vos ofusquem a vista.

E o que é isso senão fragmentos do vosso próprio ser
de que vos libertareis para vos tornardes livres?
Se trata apenas de uma lei injusta que ireis abolir,
essa lei foi escrita com a vossa mão apoiada na vossa fronte.
Não podereis apagá-la queimando os livros das leis,
ou lavando as frontes dos vossos juízes,
embora despejais o mar sobre eles.

E se é um déspota que ireis destronar,
certificai-vos primeiro de que o trono erguido dentro de vós
também é destruído.
Pois como pode um tirano mandar
sobre os livres e orgulhosos,
senão exercendo a tirania sobre a liberdade deles
e sufocando-lhes o orgulho?
E se trata de uma preocupação 
que quereis fazer desaparecer.

Essa preocupação foi escolhida por vós e não imposta.
E se é um receio que quereis afastar,
a origem desse receio reside no vosso coração
e não na mão daquele que receais.

Na verdade, todas as coisas que se movem
dentro do vosso próprio ser em constante meia união,
o desejado e o receado, o repugnante e o atraente, o perseguido
e o de quem quereis escapar.
Estas coisas movem-se dentro de vós como luzes e sombras,
aos pares, agarradas.

E quando a sombra se desvanece e deixa de ser,
a luz que resta torna-se sombra para uma nova luz.
Por isso, a vossa liberdade quando perde as candeias
torna-se ela própria uma cadeia de maior liberdade.

KHALIL GIBRAN
(1883-1903)
"O PROFETA"
(Edição póstuma: 1923)

terça-feira, 14 de abril de 2015

SOBRE A OITAVA "FUGA POÉTICA" NA CONFEITARIA "COLMEIA" EM SÃO JOÃO DA MADEIRA (07.04.2015)

TROVA DA LIBERDADE QUE PASSA

Poesia e Liberdade sempre foram dois conceitos siameses da condição humana. Energias simétricas provindas da mesma fonte; rios oriundos da mesma nascente em busca da foz da Eternidade, onde apenas os génios e os sábios alcançam, como se já fizessem parte dos seus destinos. Na terça-feira da semana passada, dia 7 de Abril pelas 21H30, pude constatar a veracidade deste meu pensamento na Confeitaria "Colmeia" em São João da Madeira.

A Páscoa tinha acabado, fazia nessa altura dois dias. O tempo revelava-se favorável e apelativo para uma boa razão para sair à noite, conviver com amigos ou voltar a ver caras de tempos pretéritos, quase apagados pela usura da memória colectiva. No "Colmeia", aconteceu um pouco de tudo isso: regressos surpreendentes, misturados entre revelações inesperadas e caras novas, começaram a dar uma nova cor e um outro sabor a um evento, cada vez mais próximo de completar um ano de existência e prestes a ser uma presença viva na Cultura de São João da Madeira.

No meio de uma audiência expectante e curiosa, Tiago Moita e Edmundo Silva deram as boas-vindas às mais de trinta pessoas que assistiram e participaram naquela sessão poética mensal e abriram as hostes com uma pequena dissertação sobre a Liberdade e sobre o poeta homenageado, falecido no final do mês passado e responsável pela transformação da poesia e da literatura contemporânea portuguesa da segunda metade do século XX e do início do século XXI: Herberto Hélder.

Dando mote ao tema mensal de Abril e ao poeta homenageado, os dois fundadores leram o poema "Eu agora mergulho e ascendo como um copo" de Herberto Hélder e o poema "A Liberdade" de Khalil Gibran.Terminadas as leituras, as intervenções não tardaram e, tal como uma brisa clandestina a chegar de mansinho por uma povoação, escutou-se a voz dos poemas de Manuel Alegre, Florbela Espanca, Álvaro de Campos, José Alberto de Sá, Fernando Pessoa, Thiago de Mello, Maria Subtil, Mário Cesariny, António Silva Melo, Aída Araújo Duarte, Manuel Bandeira, Guerra Junqueiro, Alice Queirós, Ana Albergaria, entre uns versos e poemas soltos de alguns poetas locais e desconhecidos - onde até uma ária de Caruso e de Jean Massenet não deixou ninguém indiferente -, numa noite transformada numa trova contínua de homenagem à Liberdade e à Poesia.

PRÓXIMA PARAGEM: Neptúlia Bar, 21 de Abril de 2015, 21H30.

Aqui ficam algumas fotos do evento.


Tiago Moita e Edmundo Silva lendo o poema
"A Liberdade" de Khalil Gibran, depois de terem
lido o poema "Eu agora mergulho e ascendo como
um copo" de Herberto Hélder.

(Foto de Dinis Silva)


Aspecto da mesa dos organizadores das "Fugas Poéticas"

(Foto de Dinis Silva)


Parte do público presente na sessão

(Foto de Dinis Silva)


Carlos Pinho lendo o poema "Trova do Vento
que passa" de Manuel Alegre.

(Foto de Dinis Silva)


A professora Rita Cunha lendo um poema.

(Foto de Dinis Silva)


M Conceição Gomes lendo o poema "Ser Poeta"
de Florbela Espanca.

(Foto de Dinis Silva)


Tavares Ribeiro lendo um dos seus poemas

(Foto de Dinis Silva)


Tiago Moita lendo o poema "A verdadeira Liberdade"
de Álvaro de Campos.

(Foto de Dinis Silva)


António Pinheiro lendo um poema da sua autoria:
 "A Musa" 

(Foto de Dinis Silva)


Raquel Gomes de Pinho lendo o poema
"Não, só quero a Liberdade" de Álvaro
de Campos.

(Foto de Dinis Silva)


Eduardo - um estreante nas "Fugas Poéticas" -
interpretando uma ária de Ópera de Enrico Caruso.

(Foto de Dinis Silva)


Victor José lendo um dos seus poemas.

(Foto de Dinis Silva)


André de Oliveira lendo o poema "O Sangue
bombeado na loucura" de Herberto Hélder.


A célebre colectânea poética "Ou o Poema Contínuo"
de Herberto Hélder.

(Foto de Dinis Silva)


Catarina Rebelo interpretando ao clarinete a célebre composição
musical "Meditação de Thäis" de Jean Massenet.

(Foto de Dinis Silva)


O doutor Ângelo Campelo dizendo o poema
"Estatutos do Homem" do poeta brasileiro
Thiago de Mello.

(Foto de Dinis Silva)


Isabel Barbosa lendo um poema de Maria Subtil.

(Foto de Dinis Silva)


Tiago Moita e Inês Severino lendo em conjunto
o poema "Exercício Espiritual" de Mário Cesariny.

(Foto de Dinis Silva)


Manuel Dias lendo o poema "Vindima" de António
Silva Melo.

(Foto de Dinis Silva)


Inês Severino assistindo a uma das intervenções.

(Foto de Dinis Silva)


Virgílio Gonçalves lendo o poema
"Não é por acaso" de Alice Queirós.

(Foto de Dinis Silva)


Tiago Moita lendo o poema "O Actor" de
Herberto Hélder.


O doutor Magalhães dos Santos lendo um poema
da sua autoria: "Comunhão Solene".

(Foto de Dinis Silva)


Edmundo Silva lendo o poema "A Paixão
Grega" de Herberto Hélder.


Inês Severino lendo o poema "Poética"
de Manuel Bandeira.

(Foto de Dinis Silva)


Rosa Familiar (Flor Yaleo) lendo "O Poema"
de Herberto Hélder.

(Foto de Dinis Silva)


Maria Fátima Passos lendo o poema "São Apenas
Mãos" de Ana Albergaria.

(Foto de Dinis Silva)