terça-feira, 2 de dezembro de 2025

LIVROS DE TIAGO MOITA - A MELHOR PRENDA PARA OFERECER NESTE NATAL

 


LIVROS DE TIAGO MOITA - A MELHOR PRENDA PARA
OFERECER NESTE NATAL

Aproveitando agora o começo da época natalícia, e uma vez que um livro é o melhor presente para oferecer a alguém no Natal, gostaria de vos recomendar todas as minhas obras literárias que escrevi e vi publicadas pela minha editora Atlantic Books / Astrolábio Edições desde 2012, como a melhor prenda para oferecerem a alguém muito especial neste Natal. 

Podem encontrar todas elas à venda nos sites da Atlantic Bookshop (da minha editora ), Wook.pt, da Fnac.pt, da Bertrand.pt, da Amazon ou até mesmo da Kobo (caso prefiram ebooks e vivam no estrangeiro).

Os links são estes:


















Aproveitem!



Tiago Moita.



#tiagomoitaescritor #livrostiagomoita #AtlanticBooks #astrolabioedicoes 

terça-feira, 25 de novembro de 2025

SOBRE O 50.º ANIVERSÁRIO DO 25 DE NOVEMBRO DE 1975

 


SOBRE O 50.º ANIVERSÁRIO DO 25 DE NOVEMBRO
DE 1975

O que se comemorou hoje de manhã em Lisboa e na Assembleia da República não foi um “segundo 25 de Abril”, ou um “25 de Abril de Direita”, como algumas pessoas e partidos políticos procuraram sugerir; tampouco foi uma “celebração alternativa” à revolução dos Cravos. Mais do que um contragolpe, o 25 de Novembro foi a absoluta confirmação que as portas que Abril abriu em 1974 nunca mais se iriam fechar, para um país e um povo que viveu sufocado por uma ditadura que quase durou meio século e não queria aderir a uma ditadura de sentido contrário. 


É preciso lembrar que nas primeiras eleições para a Assembleia Constituinte realizadas a 25 de Abril de 1975 (10 dias depois de eu ter nascido) – as primeiras eleições livres e democráticas que existiram em Portugal após a revolução dos cravos – os apologistas da democracia que hoje temos (a Liberal, a Burguesa e a Capitalista) somaram 72% dos votos (o PS teve 38%, o PPD teve 26% e o CDS teve 8%), ao passo que os defensores da democracia revolucionária (a centralista, a proletária e a esquerdista) somaram 20% (O PCP teve 13%, o MDP teve 4%, a FSP de Manuel Serra teve 1%, o MES teve 1% e a UDP teve quase 1%). Em 1976, a democracia que nós temos subiu para 75% (PS, PPD e CDS) enquanto a democracia revolucionária desceu para 16%, dos quais 14% foram para o PCP. Ou seja: segundo os resultados eleitorais, antes e depois do 25 de Novembro, nas duas primeiras eleições livres e democráticas que aconteceram após a revolução de 25 de Abril de 1974, a democracia liberal, democrática e europeia, do tipo ocidental, mereceu entre 72% a 75% dos votos dos eleitores portugueses.

Não obstante, essa “minoria revolucionária” não entendeu o caminho da revolução da mesma maneira que a esmagadora maioria do povo pensava e queria. Ao invés de eleições, queriam que fosse tudo decidido na rua ou em comités centrais; ao invés de justiça em tribunais, queria que fosse tudo decidido com “justiça popular”; ao invés de agir dentro da legalidade, recorriam a mandados em branco elaborados pelo COPCOM de Otelo Saraiva de Carvalho, expropriações selvagens, uma reforma agrária e um conjunto de nacionalizações que o tal povo que votou no PS, no PPD e no CDS não queriam: ao invés de defender a preparação de Portugal para estar cada vez mais integrado na comunidade internacional e aderir à União Europeia (naquela altura chamava-se C.E.E), preferiam ver o nosso país isolado ou ser um estado-membro do COMECON e do Pacto de Varsóvia. E estavam dispostos a fazer de tudo para alcançar esse objectivo, como aconteceu com o célebre assalto ao jornal “República” de Raul Rego, à Radio Renascença e no cerco à Assembleia Constituinte (onde só podiam sair deputados do PCP e da UDP). 

O 25 de Novembro aconteceu para evitar uma tentativa de golpe de estado provocado por um movimento de paraquedistas da Base Escola, afectos à ala mais radical e mais à esquerda do MFA. Esse golpe falhou por causa da acção militar atempada dos Comandos Militares comandados pelo General Ramalho Eanes e pelo Coronel Jaime Neves que neutralizaram essa operação e obrigaram as forças mais radicais e a esquerda do MFA e da sociedade portuguesa a não agirem, algo que acabou, de uma vez por todas com o famoso e famigerado P.R.E.C (Período Revolucionário em Curso). E a vitória do 25 de Novembro não foi só uma vitória das forças moderadas que sempre lutaram por uma democracia ocidental e europeia como Diogo Freitas do Amaral, Francisco Sá Carneiro e Mário Soares.

Se hoje uma pessoa é capaz de comprar e vender algum bem ou serviço livremente, não só deve ao 25 de Abril como ao 25 de Novembro. Se hoje uma pessoa é livre de comprar um jornal como o "Público" ou "O Diabo", não só deve ao 25 de Abril como ao 25 de Novembro. Se hoje é possível uma pessoa ou um conjunto de pessoas montar um negócio sem ser acusado de ser um "fascista capitalista de direita", não só deve ao 25 de Abril como ao 25 de Novembro. Se hoje uma pessoa pode declarar livremente que não é de esquerda, mas de direita, de centro ou não ter sequer uma ideologia ou partido (como é o meu caso), não só deve ao 25 de Abril como ao 25 de Novembro. Se hoje existem não só partidos de centro-esquerda ou de extrema-esquerda como partidos de direita, centro-direita ou detentores de uma nova ideologia, não só devem ao 25 de Abril como ao 25 de Novembro. Se foi possível rever a Constituição da República Portuguesa de 1976 em 1982, em 1989 e daí por adiante, não só devemos ao 25 de Abril como ao 25 de Novembro. Se hoje uma pessoa pode emitir uma opinião, exprimir-se e pensar livremente sem ser acusado de ser "traidor" ou "inimigo da classe operária" não só deve ao 25 de Abril como ao 25 de Novembro. Se hoje somos livres de elogiar, contestar ou até propor soluções ao nosso sistema político, económico, social e cultural, independentemente de termos uma ideologia, não só devemos ao 25 de Abril como ao 25 de Novembro. Se assistimos ao "boom do Rock Português" e ao nascimento da música moderna portuguesa (e da cultura pós-moderna e contemporânea portuguesa no geral), não só devemos ao 25 de Abril como ao 25 de Novembro. Se hoje fazemos parte da União Europeia e somos respeitados a nível internacional, não só se devemos ao 25 de Abril como ao 25 de Novembro.

Por isso, mesmo não sendo uma data alternativa ao 25 de Abril (que nunca foi), devemos ao 25 de Novembro a consolidação da Liberdade, da Democracia e da abertura do nosso país ao mundo e a adesão à União Europeia que o 25 de Abril trouxe, sem a qual, nenhum de nós estaria aqui hoje para discutir datas histórias tão relevantes para nós como o 25 de Abril de 1974 ou mesmo o 25 de Novembro de 1975.

25 de Abril sempre! 25 de Novembro também!

Tiago Moita.
25.11.2025   

terça-feira, 18 de novembro de 2025

TIAGO MOITA FALOU DE "ENSAIO SOBRE O FIM DO MUNDO" NUM SEMINÁRIO ACADÉMICO DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO (17.11.2025)

 


TIAGO MOITA FALOU DO SEU NOVO ROMANCE 
"ENSAIO SOBRE O FIM DO MUNDO" NUM SEMINÁ-
RIO ACADÉMICO DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO
(17.11.2025, 18H30)

Gostaria de agradecer publicamente à doutora Maria de Jesus Cabral, professora do Departamento de Estudos Literários da Universidade de Aveiro, por ter-me convidado para falar da origem e do processo de criação literária do meu novo romance "Ensaio sobre o Fim do Mundo" (Astrolábio Edições, 2025), no Seminário "Cartografias do Imaginário" do Programa de Doutoramento em Estudos Literários do DLC da Universidade de Aveiro, que ocorreu ontem, segunda-feira, dia 17 de Novembro de 2025, às 18H30, via Zoom. Foi uma conversa muito agradável onde foram abordados alguns pontos de vista entre a minha obra e o tema desse evento académico.

Muito obrigado por essa extraordinária oportunidade! Espero poder ir presencialmente à vossa universidade, um dia, para poder falar mais um pouco acerca das minhas obras literárias e também do meu processo de criação literária.

Um abraço amigo e aberto como um livro e até à próxima!

Tiago Moita. 

#tiagomoitaescritor #seminariocartografiasdoimaginario #cartografiasdoimaginario #DLC2025 #UniversidadeDeAveiro #portugal #ensaiosobreofimdomundo

sábado, 25 de outubro de 2025

O FIM DA MTV: CRÓNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA (1981-2025)

 


O FIM DA MTV: CRÓNICA DE UMA MORTE
ANUNCIADA (1981-2025)

Soube através da Internet que a MTV vai fechar todos os seus canais até ao final deste ano. A pergunta que eu faço é esta: Só agora é que deram por isso?

Desde o começo dos anos 2000, a MTV começou a trocar a passagem de videoclips e de programas que faziam jus ao "M" do seu logótipo por reality shows cada vez mais obscenos e deploráveis "em nome das audiências", criou programas ligados ao Rock, à música alternativa e ao Metal (quem não se lembra o "120 minutes" ou do "Headbangers Ball"?) para canais secundários que depois fechou, passando a ser mais uma mero canal de "Entretenimento" do que de música, e admiram-se por terem perdido a sua imagem, assim como a sua vergonha? (tal como a indústria musical e do entretenimento a nível global?)

E vocês? O que é que acham deste fim? Inesperado ou uma morte anunciada?

Está aberto o debate.

Tiago Moita.


terça-feira, 9 de setembro de 2025

"ENSAIO SOBRE O FIM DO MUNDO" - AGRADECIMENTOS FINAIS

 


"ENSAIO SOBRE O FIM DO MUNDO" - AGRADECIMENTOS FINAIS

Com a sessão de autógrafos que realizei no passado sábado, dia 6 de Setembro de 2025, entre as 18H00 e as 19H00, no stand da minha editora, na Feira do Livro do Porto deste ano, terminei oficialmente a minha digressão de apresentação e promoção do meu novo romance "Ensaio sobre o Fim do Mundo" (Astrolábio Edições, 2024).

Em jeito de agradecimento, gostaria de agradecer publicamente à minha editora Atlantic Books/Astrolábio Edições por todo o empenho que teve na edição, publicação, promoção e distribuição da minha nova obra; ao Pedro Panarra pela coordenação editorial, capa e composição gráfica; às minhas editoras Rita Costa e Ana Lourenço; às minhas assessoras (es) Marta Résio Esteves, Diogo Valente, Camila Figueiredo e Filipa Ferreira; ao presidente e CEO da Atlantic Books/ Astrolábio Edições, Gonçalo Martins, pela confiança que depositaram no meu livro - e em todas as obras que escrevi e vi publicadas pela sua chancela. Quero também agradecer ao Nuno Rocha e a toda a equipa da Naive Marketing, pela magnífica e extraordinára campanha de Marketing Digital Editorial que fizeram à minha nova obra, pela remodelação soberba que fizeram ao meu site oficial e pelo "Roll Up" que utilizei durante a Book Tour e as sessão de autógrafos que realizei entre o ano transacto e o presente ano; a todas as pessoas que apresentaram o meu novo romance na "Ensaio sobre o Fim do Mundo Book Tour 2024": Professor Guilherme D'Oliveira Martins (Lisboa), Nuno Rocha (Matosinhos), Cátia Cardoso (São João da Madeira), Porfírio Silva (Viana do Castelo), Sandra Adónis (Cascais), Alberto S. Santos (Porto), Rui Sequeira (Vila Nova de Gaia) e Adriana Henriques (Braga); a toda a comunicação social que me entrevistou e divulgou a minha nova obra, especialmente à Fátima Araújo do "Jornal2" da RTP2, ao Jorge Oliveira da Silva da RTP1, ao doutor Luís Marques Mendes (Jornal da Noite, SIC) e ao jornais regionais e locais "Aurora do Lima", "Labor" e "O Regional"; à minha família, por todo o apoio que têm me dado desde o início desta aventura; ao professor Miguel Real pelo seu (fabuloso) posfácio - bem como, e mais uma vez, ao professor Guilherme D'Oliveira Martins, pelo seu maravilhoso e elucidativo Prefácio; à Pilar Del Rio, pela divulgação que tem feito à minha obra e a tod@s aqueles que estiveram presentes nas sessões de apresentação e de autógrafos do meu novo livro, compraram, leram, partilharam, criticaram e recomendaram, sem os quais, o livro não teria o menor impacto e importância.

Muito obrigado por tudo e até à próxima!

Um abraço amigo e aberto como um livro para tod@s vocês.

Tiago Moita. 

#tiagomoitaescritor #ensaiosobreofimdomundo #AtlanticBooks #astrolabioedicoes #portugal #livros 

TIAGO MOITA DEU UMA SESSÃO DE AUTÓGRAFOS NA FEIRA DO LIVRO DO PORTO 2025 (06.09.2025)

 


Tiago Moita antes de começar a sua sessão de 
autógrafos na Feira do Livro do Porto 2025

TIAGO MOITA DEU UMA SESSÃO DE AUTÓGRAFOS NA FEIRA DO LIVRO DO PORTO 2025 (06.09.2025)

Foi com um enorme orgulho e satisfação que voltei no passado sábado, dia 6 de Setembro de 2025, pelas 18H00, para dar uma sessão de autógrafos na segunda maior feira do livro de Portugal, na minha querida e mui invicta cidade do Porto. O tempo esteve mais fresco que o costume para esta época mas, mesmo assim, tudo correu bem. Em modo de agradecimento, gostaria de agradecer publicamente à minha editora Atlantic Books/Astrolábio Edições pela oportunidade que me deu e pelas condições (possíveis) que me proporcionou em poder dar uma sessão de autógrafos numa das minhas feiras do livro preferidas e a todas as pessoas que apareceram, compraram exemplares do meu novo romance "Ensaio sobre o Fim do Mundo" (Astrolábio Edições, 2024) e pediram-me um autógrafo, sem as quais, a minha presença e o evento em questão não teriam o menor sentido. 

Muito obrigado por tudo e até para o ano!

Tiago Moita.

Aqui ficam algumas fotos do evento:


A entrada da Feira do Livro do Porto


O cartaz com o programa da Feira do Livro do Porto 2025


Algumas pessoas passeando pela Feira do Livro do Porto


A escritora Tânia Ganho falando com uma fã dos seus 
livros durante uma sessão de autógrafos 


A escritora Sara Duarte Brandão na zona onde deu
uma sessão de autógrafos


Palestra "Tempo é uma palavra que se empresta
ao mar" com Raquel Patriarca e Vítor Hugo Matos


O local onde ocorreu a minha sessão de autógrafos


Tiago Moita dando o seu primeiro autógrafo 
na Feira do Livro do Porto 2025


Tiago Moita com um fã e antigo colega do curso
 de Direito da Universidade Lusíada do Porto 
(Tiago Fonseca Machado)


Tiago Moita com um fã (Carlos Lameiro)


Tiago Moita com uma fã (Sílvia Cruz)


Tiago Moita com um fã (Licínio Sereno)


Tiago Moita com um fã (Rui Costa)


O novo romance de Tiago Moita "Ensaio sobre 
o Fim do  Mundo"  (Astrolábio Edições, 2024)
 à venda na stand da Atlantic Books,
na Feira do Livro do Porto 2025 


O stand da minha editora


O interior do stand da Atlantic Books
 
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terça-feira, 2 de setembro de 2025

TIAGO MOITA VAI DAR UMA SESSÃO DE AUTÓGRAFOS NA FEIRA DO LIVRO DO PORTO ESTE SÁBADO! (06.09.2025)

 



TIAGO MOITA VAI DAR UMA SESSÃO DE AUTÓGRAFOS NA FEIRA DO LIVRO DO PORTO ESTE SÁBADO.

Para tod@s @s meus/minhas fãs, leitor@s e admirador@s que vivem na região norte, em especial no Porto ou na Área Metropolitana do Porto, vou dar este sábado, dia 6 de Setembro de 2025, uma sessão de autógrafos na Feira do Livro do Porto, entre as 18H00 e as 19H00, no Pavilhão 75 da minha editora, Atlantic Books. 

No stand da minha editora vão estar à venda exemplares do meu novo romance "Ensaio sobre o Fim do Mundo" (Astrolábio Edições, 2024)

Esta será a última sessão de autógrafos que vou dar em 2025.

Conto convosco. Até Sábado!

Tiago Moita.  

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