TIAGO MOITA APRESENTOU "MANUAL DA SOLIDÃO" EM LISBOA
Depois de uma sessão extraordinária na minha terra, São João da Madeira, decidi descer à capital para apresentar o meu primeiro livro de prosa poética "Manual da Solidão" (Chiado Publishers, 2020) no passado Sábado, dia 16 de Outubro, pelas 17H00, no Lisbon Soho Clube Literário em Alcântara, Lisboa. Apesar do tempo ameaçar a cidade das sete colinas com o seu mau humor, não me demoveu nem arrefeceu o meu ânimo, tampouco as pessoas que estiveram presentes naquela sessão e que assistiram a um momento verdadeiramente inesquecível e inacreditável.
Quando eu fazia sessões fora de São João da Madeira, era costume ficar à porta dos locais onde apresentava as minhas obras, esperando que viesse mais pessoas para assistir às minhas apresentações. Auditórios, livrarias e bibliotecas municipais com pouca gente provocam-me apertos no estômago desde que comecei esta aventura de escrever, publicar e apresentar livros naquele longínquo Sábado, dia 22 de Abril de 2006, quando apresentei "Ecos Mudos", o meu primeiro livro, na FNAC de GaiaShopping em Vila Nova de Gaia. Naquele fim de tarde, grande parte da minha angústia varreu-se do meu corpo como uma brisa passageira.
Em menos de dez minutos, sem que eu adivinhasse o desfecho da sessão, qual não e o meu espanto quando deparei-me com mais de duas dezenas de pessoas no auditório do Lisbon Soho Clube Literário de Lisboa, grande parte desconhecidos para mim mas conhecidos da investigadora do CLEPUL - Centro de Literatura e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, doutora Maria Carlos Lino de Sena Aldeia - a pessoa que convidei para apresentar a minha nova obra na capital.
A sessão começou começou com David Thomati, representante do Grupo Editorial Atlântico (Ex-Chiado), que não só fez (brilhantemente) a apresentação da editora como apresentou de uma forma sublime e muito profissional a minha oradora e a mim próprio. A sessão começou com a leitura por parte do meu primo, Marco Oliveira, do texto "Hoje, fiquei só" e avançou com a apresentação inicial da minha obra por parte da doutora Maria Carlos Lino de Sena Aldeia.
Segundo a investigadora, "Manual da solidão" constrói um mundo em que o real se dissolve no irreal, num esforço de religação harmoniosa do humano ao universo e ao que está para além dele e que só se vislumbra com esforço de interiorização da realidade no eu, em solidão, na tentativa de conseguir, desse modo, conhecer o que está para além do imediato a aflorar o conhecimento e o sagrado." Esta entre outras declarações que proferiu durante a sua preleção, foi intercalada com leituras encenadas de textos do meu novo livro como "O sentido da privação", "A minha pátria é a alma portuguesa" e o último texto do livro "Requiem para um adeus". Eu comecei logo, após a leitura desse texto, a apresentar a minha obra, citando Herman Hesse, algumas frases do "Livro do Desassossego" de Bernardo Soares, Gonçalo M. Tavares e Fernando Pessoa, não só para explicar a origem e a razão de ser desta obra como também reforçar o motivo pela qual considero "o isolamento como a condição mais natural para um ser humano, ciente de si mesmo, e que a solidão é a relação mais verdadeira que encontramos neste mundo." (sic)
Depois de uma pequena sessão de perguntas e respostas, seguiu-se uma bastante demorada sessão de autógrafos, recheada de pedidos, beijos, abraços e elogios à obra e ao autor que encheram o meu coração de orgulho e de alegria por ter-me deslocado mais de trezentos e quarenta quilómetros da minha terra, para uma cidade onde não sou conhecido e deparar-me com dezenas de pessoas, cuja larga maioria não me conhecia de lado algum, e que transformaram aquela sessão num momento inesquecível.
Antes de terminar, gostaria de agradecer à doutora Maria Carlos Lino de Sena Aldeia, não só pelas pessoas que conseguiu trazer para aquele evento como pelas palavras que proferiu para defender a minha obra e elogios à minha pessoa. Ao meu primo Marco Oliveira, pelas leituras encenadas que fez a alguns textos do meu novo livro; ao grupo editorial Atlântico, por mais uma vez editar, distribuir, promover e autorizar a apresentação de uma das minhas obras no Lisbon Soho Clube Literário de Lisboa e a presença de todas as pessoas que puderam comparecer nessa tarde, sem a qual este evento não teria o menor sentido.
Do fundo do meu coração, muito obrigado a tod@s pela vossa presença.
Até breve!
Aqui ficam algumas fotos do evento:
Exemplares de todas as obras que escrevi e vi publicadas
pela Chiado Editora/Chiado Publishers desde 2012
O auditório do Lisbon Soho Clube Literário de Lisboa
antes da sessão
Vista de frente do público que começou a sentar-se
no auditório, antes do começo da sessão
Vista traseira do público que esteve presente naquela
sessão
O público que assistiu à apresentação do meu novo livro
em Lisboa
Da esquerda para a direita: David Thomati (representante do
Grupo Editorial Atlântico), Tiago Moita e Maria Carlos Lino
de Sena Aldeia
(Foto de Marco Oliveira)
Maria Carlos Lino de Sena Aldeia iniciando o seu discurso
(Foto de João Valente)
O meu primo Marco Oliveira fazendo uma leitura encenada
a um texto da minha nova obra
(Foto de Maria Carlos Lino de Sena Aldeia)
Tiago Moita dando um autógrafo (Luís Filipe Rocha)
Tiago Moita cumprimentando Luís Filipe Rocha
Tiago Moita dando um autógrafo ao exemplar da jurista
e famosa ex-jornalista e pivot da RTP dos anos oitenta,
Fátima Medina
Tiago Moita despedindo-se de Fátima Medina
Tiago Moita dando um autógrafo (Carlos Costa)
Tiago Moita dando um autógrafo (Filomena)
Tiago Moita dando um autógrafo (Primos João e Fátima
Valente)
O meu primo João Valente conversando comigo
Tiago Moita conversando com uma fã (Rosário)
Tiago Moita dando um autógrafo (Rosário)
Tiago Moita preparando-se para dar um autógrafo
(Manuela Félix)
Tiago Moita dando um autógrafo (Mirré)
Tiago Moita autografando um exemplar do seu novo livro
"Manual da Solidão" (Doutora Antónia Pereira)
Tiago Moita autografando um exemplar do seu romance
de estreia "O Último Império"(Doutora Antónia Pereira)
Tiago Moita com o seu primo Marco Oliveira, depois
de autografar o seu exemplar e o do seu pai, o meu primo
Marco António
Tiago Moita dando um autógrafo (Henriques e Afonso Pinto)
(Foto de Marco Oliveira)
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