quarta-feira, 26 de junho de 2013

"O ÚLTIMO IMPÉRIO" DE TIAGO MOITA, SEGUNDO PAULO TELES (Blog "O Efeito dos Livros")



Se no princípio me custou agarrar neste livro devido ao tamanho, depois de o começar a ler foi como se passasse a pertencer ao enredo...não consegui parar de lê-lo.

Tiago Moita leva-nos a passear por terras, cidades, ruas, monumentos e personagens do meu, nosso, querido Portugal.

Muitas das vezes as descrições são tão boas que me levava a querer ir àquele lugar e ver com os meus olhos o que o autor descreve.

"repara na fachada do edifício: tem nove janelas, que correspondem aos nove olhos que espreitam o mistério, como indica o poema. Nove, na simbologia maçónica corresponde ao princípio da luz divina e é o número dos iniciados profetas. As colunas que vês entre as portas simbolizam os limites do mundo criado; a vida e a morte; o masculino e o feminino."

Gostaram? E se eu vos disser que a descrição se refere à Estação do Rossio? Digam lá que quando passarem por lá não vão olhar para a fachada de uma outra maneira.

Quanto à História, apaixonei-me por todo o enredo, além de ser uma ode a Portugal e ao povo Português é também uma valorização dos nosso feitos e dos nossos antepassados, não esquecendo também a projecção daquilo que o autor acharia que Portugal é capaz de fazer no futuro.

Tiago Moita consegue remasterizar os mais variados temas como a Maçonaria, a Opus Dei ou o Clube Bilderberg, mixando-os com terapias como o Reiki e ainda explicações que se socorrem da Astrologia. Brinda-nos ainda com mitos e lendas do nosso país, salientando que o passado, mas sem esquecer a actualidade, juntando-lhe assim acontecimentos que revelam um escritor atento e dono de uma crítica social perspicaz.

A meu ver, Tiago Moita reforça a importância de acreditarmos em Portugal e na grandiosidade da Nação. Ao ler senti-me ainda mais Português e a querer que as pessoas o sentissem também.

Vejamos "O Último Império" como um diário de acontecimentos da actualidade, onde nos revemos em cenas históricas repetidas e recorrentes. Um povo que não se valoriza, um povo que está a ser escravizado por políticos e outras forças que definem o que podemos ou não fazer e que nos rouba o pão de cada dia. No entanto, o autor passa uma mensagem de positivismo e de elevação a uma capacidade superior, que revê no povo Português e acaba num futuro que ele deseja para todos nós. Um futuro sem ódio, sem inveja, um futuro onde fôssemos todos iguais, onde o homem atingisse um estado pleno, onde a nossa alma ganhasse força e a nossa força fosse elevada para o bem e o para o amor.

Não vou contar mais sobre a história pois perderia a graça para quem a queira ler, mas aproveito para salientar algumas partes, pois cada quando já estava envolvido na trama, o autor brinda-nos com este pequeno deleite: 

"Nada é tão absorvente como o prazer de ler um livro num café ou numa esplanada. Deixar-se levar pelo sabor das palavras ou pela essência do enredo; devorar cada capítulo como quem se deixa dominar pela gula ou por uma noite de prazer; desfiar o fio do novelo dum mistério de uma narrativa, deixar-se contagiar pela natureza das personagens; desafiar o tempo com o virar de uma página no intervalo de um café ou de uma refeição frugal."

Gostei também de algumas frases que poderíamos usar numa qualquer manifestação dos dias de hoje, deixo-vos com esta:

"Um líder pode mentir ao povo uma vez, não pode é mentir-lhe para sempre"...


Paulo Teles
26.06.2013

sábado, 22 de junho de 2013

NOTÍCIA DO ROMANCE "O ÚLTIMO IMPÉRIO" DE TIAGO MOITA NO BRASIL (20.06.2013)

 


NOTÍCIA DA CHEGADA DE "O ÚLTIMO IMPÉRIO"

DE TIAGO MOITA AO BRASIL


Depois da notícia, a imagem digitalizada da publicação original da notícia da chegada do meu primeiro romance "O Último Império" (Chiado Editora, 2012) às livrarias (Saraiva e Cultura) no Brasil. Essa notícia foi publicada no jornal semanário "O Regional" anteontem, dia 20 de Junho deste ano.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

"O ÚLTIMO IMPÉRIO" DE TIAGO MOITA NO BRASIL

Um ano depois da sua edição:


"O ÚLTIMO IMPÉRIO" DE TIAGO MOITA CHEGOU AO BRASIL.

(Com a devida vénia ao Jornal "O Regional" de São João da Madeira)

"O Último Império" de Tiago Moita (Chiado Editora, 2012) chegou a terras de Vera Cruz no mês passado e está à venda nas maiores cadeias de livrarias do maior país da América do Sul a CULTURA...

...e SARAIVA!


Numa entrevista dada o jornal "O Regional", Tiago Moita manifestou o seu regozijo dizendo que "graças a esta informação, sou, por assim dizer, o primeiro autor sanjoanense a ter um livro da sua autoria à venda no estrangeiro" e que está muito confiante, pois segundo ele "o Brasil é um mercado com mais de 88,2 milhões de leitores e, curiosamente, um país muito mais receptivo ao conceito do Quinto Império e do Regresso de Dom Sebastião do que Portugal, tirando raras excepções, muito graças à acção do Padre António Vieira, Fernando Pessoa e ao Professor Agostinho da Silva, mas também devido à abertura espiritual do povo brasileiro, uma vez que este livro fala essencialmente de espiritualidade. Também disse a este jornal que, mais do que conquistar leitores, este livro "está a despertar consciências" e esta "passagem para o Atlântico" pode ser uma consequência de tudo isso, e, "com certeza, um primeiro passo para a internacionalização do meu primeiro romance"


O escritor e poeta Tiago Moita.

Tiago Moita, que começou aos 15 anos a escrever Poesia, não esconde a alegria de ver o seu livro passar o Atlântico e recorda Edmund Burke quando afirma que "as dificuldades crescem à medida que nos aproximamos do nosso objectivo. Eu, como todos os verdadeiros escritores - e poetas -, não fugimos à regra de querer que os nossos livros consigam sair do país donde foram editados e tenham sucesso fora de portas.". Na sua opinião, quando o autor é desconhecido para o mercado e para a comunicação social, "o respeito pelo seu trabalho é mais lento." Entende, contudo, que "existem sempre factores de diversas ordens que escapam à mente do autor, cuja principal função é criar e não fazer o trabalho que incumbe às editoras, às promotoras e às distribuidoras fazer."

O aparecimento de novas editoras a apostar em novas autores e as novas tecnologias de informação e redes sociais, assim como prémios e festivais literários aumentou a confiança deste autor sanjoanense e português. Segundo o que disse ao jornal "O Regional" "estou convencido de que essa dificuldade acabará por ser superada e os autores emergentes conseguirão ter o respeito e o reconhecimento que merecem mais depressa, tal como acontece com os autores consagrados."