GARGANTA DO SILÊNCIO: DEZ ANOS DE POESIA À MESA EM SÃO JOÃO DA MADEIRA: 2008

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

DEZ ANOS DE POESIA À MESA EM SÃO JOÃO DA MADEIRA: 2008

2008 não foi, na minha opinião, um dos melhores anos do Poesia à Mesa. José Fanha voltou a São João da Madeira e continuou a trazer a poesia para as escolas, os cafés, os bares e os restaurantes e convidou para declamar poesia o célebre apresentador da RTP (TOP+) FRANCISCO MENDES (filho do cantor e actor Carlos Mendes) e a actriz GUIDA MARIA. As oficinas de poesia feitas por parte de José Fanha correram, no entender da organização, bastante bem. O mesmo não poderei dizer das leituras poéticas dos convidados que deixaram muito a desejar, principalmente na peregrinação poética de 14 de Março.

É de salientar que foi, a partir desse ano, que José Fanha me convidou (ou ordenou?) a ler poemas da minha autoria e poemas de outros poetas. Saliento desse ano, o caloroso e alegre convívio que tive com o Fanha e com a Guida Maria e o Francisco Mendes que, além de terem dado espectáculo, visitaram o Museu de Chapelaria de São João da Madeira.

Os poetas homenageados nesse ano foram NATÁLIA CORREIA, JORGE DE SENA, MARIA DO ROSÁRIO PEDREIRA, JOSÉ LUÍS PEIXOTO, VITORINO NEMÉSIO e ADÉLIA PRADO (BRASIL)

Aqui ficam algumas fotos.

José Fanha dando início à peregrinação poética

no Café Concerto dos Paços da Cultura

Francisco Mendes lendo um poema

no Café Concerto dos Paços da Cultura

A actriz Guida Maria lendo um poema

no Café Concerto dos Paços da Cultura

A dona Lisete lendo um dos seus versos populares

no Café Concerto dos Paços da Cultura

O actor sanjoanense André Oliveira (TVI)

lendo um poema de José Luís Peixoto

no Café Concerto dos Paços da Cultura

José Fanha lendo um poema no Bedouin Bar

Francisco Mendes lendo um poema no Bedouin Bar

Guida Maria lendo um poema no Bedouin Bar

José Fanha no Caffeína Bar

José Fanha lendo um poema no Bicalhus Bar

José Fanha com Francisco Mendes no 3-700 Bar

Da esquerda para a direita: Francisco Mendes, José Fanha,

Guida Maria e André Oliveira no Art7menor Bar.

Victor "Vitó" Alves - gerente do Art7menor Bar - lendo

um poema da sua autoria.

Guida Maria lendo um poema no Fora D'Horas

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SOBRE O AUTOR DO BLOGUE

Tiago de Vasconcelos e Moita nasceu em Lisboa em Abril de 1975. Começou a dar os primeiros passos na Poesia a partir dos quinze anos em São João da Madeira – cidade onde vive actualmente desde os dez anos. Estudou Direito na Universidade Lusíada do Porto, onde publicou um dos muitos poemas e textos em prosa que escreveu nesse período, em 1998, no jornal da Associação Académica da Universidade, do qual foi principal colunista durante três anos e foi membro do E.L.S.A (European Law Students Association) entre 1998 e 2001. Participou em workshops de declamação poética e cursos de Storytelling e Escrita Criativa, entre 2004 e 2013, bem como participou em eventos culturais em Portugal e em Espanha. Publicou alguns dos seus poemas e textos em jornais e blogs e fez parte de alguns grupos e associações culturais da sua terra entre 2006 e 2010. A 20 de Maio de 2014, fundou, juntamente com o escritor e poeta Edmundo Silva, em São João da Madeira, as “Fugas Poéticas” e publicou alguns artigos nas revistas “Nova Águia” e “Biosofia” em 2018. Em 2018, foi jurado de um júri concelhio do Concurso Nacional de Leitura em São João da Madeira. O seu primeiro livro “Ecos Mudos” faz parte do acervo bibliográfico da Biblioteca Académica da Universidade de Princeton nos Estados Unidos da América desde 2019 e da Universidade Técnica de Brausweig na Alemanha desde 2022 e o seu romance de estreia “O Último Império” faz parte do acervo bibliográfico da Biblioteca Académica da Universidade de Glasgow na Escócia, Reino Unido, desde 2020 e da Universidade Técnica de Braunschweig na Alemanha desde 2022, tal como a sua primeira obra. As suas obras têm sido comentadas e elogiadas por grandes nomes da Literatura Contemporânea Portuguesa como Mário Cláudio, Miguel Real, Nuno Júdice, Fernando Pinto do Amaral, Jorge Velhote, Alberto S. Santos, Luís Miguel Rocha, José Fanha ou Sónia Louro. É autor de três livros de Poesia “Ecos Mudos” (2006), “Post Mortem e Outros Uivos” (2012) e “Metanoia” (2017); três romances “O Último Império” (2012. 2.ª Edição: 2016), “O Evangelho do Alquimista” (2016. 2ª Edição: 2017) e “A Fórmula do Peregrino” (2018); um livro de contos “Os Contos Impossíveis” (2019) e um livro de prosa poética “Manual da Solidão” (2020) - este último mereceu uma resenha crítica nas revistas literárias “Letras Comvida” (2020) e “As Artes Entre as Letras” (2022) por parte da investigadora do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), Maria Carlos Lino de Sena Aldeia, por esta obra ter sido a primeira desconstrução feita ao célebre “Livro do Desassossego” de Bernardo Soares, o famoso semi-heterónimo de Fernando Pessoa.