quinta-feira, 2 de março de 2023

MANIFESTO HOLOSISTA: 10 ANOS DEPOIS


Tiago Moita (à direita) e Edmundo Silva

MANIFESTO HOLOSISTA: 10 ANOS DEPOIS.

Fez hoje mesmo precisamente dez anos que eu e o Edmundo Silva elaborámos o primeiro manifesto cultural, artístico e literário de vanguarda holística do século XXI: o Manifesto Holosista. Mais que um simples panfleto ou libelo, fruto do devaneio e da ousadia de dois escritores e poetas inconformados com o actual panorama cultural contemporâneo português e universal, o Manifesto Holosista acabou por ser o produto de uma catarse anunciada pela própria metamorfose da Arte, das Letras e do pensamento humano contra o clima de estagnação, vulgaridade, vazio e artificialidade que contaminou a cultura contemporânea ocidental do princípio deste século (e milénio).


Tiago Moita lendo o Manifesto Holosista.


Edmundo Silva lendo o Manifesto Holosista

Foram precisos três anos para que eu e o Edmundo digeríssemos juntos o alcance e a importância deste documento. Três anos e muitas reuniões em minha casa onde debatemos conceitos, ideias e pensamentos que nasceram das palavras que esculpimos juntos num documento que realçava a nossa reivindicação pelo regresso da Metafísica e da reinvenção da Arte, das Ideias e das Letras a partir de uma nova consciência espiritual mais aberta e de uma abordagem holística da realidade, onde o Universo, o Homem, a Natureza, a Ciência e a Espiritualidade interagem como parte de um Todo que é a Criação Pura ou Poiesis.


O Manifesto Holosista na Revista "Nova Águia"
N. 21 (Abril de 2018)

Durante estes dez anos, fui divulgando obras de arte, novas filosofias e filósofos, escritores, poetas e artistas que não tiveram medo de revelar a sua Arte e apresentarem ao mundo uma nova forma de manifestar a essência da mesma segundo um novo pensamento, uma nova cultura e uma nova linguagem. 

Os principais objectivos do nosso movimento ainda estão por cumprir, mas nenhum de nós desistiu. O facto de em todo o mundo filósofos como Paulo Borges, escultores como Julian Voss- Andreae ou Gil Bruvel, pintores como Jonathan Solter e Akianne Kramaric, Artistas como Eduardo Kac e  e escritores como Rui Manuel Graça Neves, Suzamna Hezequiel, Ron Lampi, Ramesh Rai, Xah Olg ou mesmo nós continuarem no activo a desafiarem o silêncio e a indiferença com as suas obras é maior prova que o movimento continua vivo e de boa saúde.

Tiago Moita.

Quinta-feira, 2 de Março de 2023.

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