Não é fácil procurar palavras para expressar uma saudade entalada no coração por uma pessoa muito especial. Palavras para descrever todos os abraços, gargalhadas e palavras que trocámos em jantares, almoços e cafés, onde partilhámos experiências, conselhos, testemunhos, estratégias, ideias e livros, entre uma bebida e um sorriso. Palavras para demonstrar o legado que deixaste no coração de tod@s @s leitor@s e escritor@s que marcaste com os teus livros, as tuas apresentações e os teus conselhos com uma piada no bolso e um sorriso no olhar. Apenas um gesto em forma de texto sentido de um amigo saudoso, mas sempre presente, que sempre te viu como um mestre, um bom conselheiro, um cúmplice da palavra e um irmão da escrita, esse ofício cantante como uma vez a descreveu Herberto Helder, que sempre demonstraste e me incentivaste a nunca desistir de aperfeiçoar e seguir em frente, até a minha voz (literária) se espalhar pelos quatro cantos do mundo como um tsunami, tal como tu o fizeste em vida...
...e continuarás a fazer por toda a eternidade...
Dez anos não enterram uma saudade. Apenas alimentam mais essa eterna chama que acendemos nos nossos corações, no dia em que nós nos conhecemos em São João da Madeira, naquele Sábado, dia 5 de Novembro de 2006, quando apresentaste o teu segundo romance "O Último Papa" (Saída de Emergência, 2006), na (extinta e saudosa) livraria Entrelinhas, chamada amizade.
Muito obrigado por teres aparecido na minha vida, meu amigo. Muito obrigado por tudo, Luís.
Um camarada da escrita e um amigo que nunca se esqueceu de ti:
Tiago Moita.
#TiagoMoita #luismiguelrocha
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