O público que assistiu ao Filo-Café "BRUNO E BRUMA"
A declamação poética de Cruz Martinez
Tiago Moita declamando o Poema "O Fogo dos Homens"
blog oficial do escritor Tiago Moita
Cartaz do workshop intensivo de Escrita Criativa
de Pedro Sena-lino em São João da Madeira
(26, 27 e 28 de Abril de 2007)
Foi com o maior prazer e satisfação que frequentei o workshop intensivo de escrita criativa do escritor Pedro Sena-Lino entre os dias 26, 27 e 28 de Abril, no Museu de Chapelaria de São João da Madeira. Confesso que já tinha ouvido falar em Escrita Criativa mas nunca soube de que é que se tratava até frequentar aquelas quatro maravilhosas aulas com o escritor e poeta Pedro Sena-Lino - que também desconhecia.
Segundo o que eu entendi, trata-se de algo que foi inventado nos Estados Unidos da América, por professores da Universidade de Havard, preocupados com a falta de imaginação e criatividade dos seus alunos devido a uma série de bloqueios criativos que possuíam na construção do discurso e na comunicação em geral, entre outros problemas. Essas formações proliferaram pelos E.U.A desde então, chegando a aparecer a primeira tese de mestrado sobre esta matéria na Universidade do Iowa, na década de 1930.
Estas formações começaram a sair das universidades para espaços mais democráticos como clubes, associações e até cafés a partir dos finais década de 50 e princípios de 60 nos Estados Unidos da América. A sua estreia em Portugal acontece na década de 80, pela mão dos escritores Rui Zink e Ana Hatherly
No fundo, trata-se de um conjunto de ferramentas criativas do mundo da Linguagem que são frequentemente utilizadas por criativos e autores em todo o mundo, com vista a desbloquear a criatividade, libertar a imaginação, enriquecer o nosso vocabulário, melhorar a qualidade da nossa escrita, desenvolver e desconstruir a linguagem, fomentar a técnica, o trabalho árduo, a disciplina e a leitura de grandes obras do passado e do presente, procurando um equilíbrio entre a teoria e a prática da Escrita Criativa, de modo a tornar a nossa escrita mais automática e espontânea do que já é.
Durante esse quatro dias, não só tomei conhecimento de colegas fantásticos (entre os quais estava a actual Directora do Museu, doutora Suzana Menezes), mas também conheci a faceta mais extrovertida, criativa e mirabulante do nosso formador, Pedro Sena-lino, que nos fez rir e interessar cada vez mais por esta tão apaixonante e importante disciplina que me ensinou a desbloquar a criatividade a libertar a imaginação como ninguém e revolucionou a forma como eu penso, sinto, acredito e atiro para o papel, sem esperar juízos de qualquer espécie, a não ser de mim mesmo.
Não escrevi nenhuma obra durante esses dias, mas recebi muitas dicas e lições muito importantes sobre como escrever mais e melhor, de forma fluída e automática, como ninguém. Para muitos pode parecer estranho aquilo que vos vou dizer, mas, se querem saber mesmo a verdade, dá-me a parecer que, no fim-de-semana passado, frequentei a formação mais importante de toda a minha vida. E não apareceu na minha vida por acaso.
Muito obrigado pela iniciativa, Museu de Chapelaria! Muto obrigado Pedro Sena.Lino!
Bem hajam!
Tiago Moita
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Segundo o autor da obra "ECOS MUDOS" é uma fábula poética contemporânea que revela um ensaio geral sobre a condição humana, enriquecido com linguagem poética e referências religiosas, psicanalíticas e mitológicas, aonde a fragilidade do ser humano é o mote para a reflexão acerca deste tema tão complexo e, ao mesmo tempo, apaixonante.
Partindo da estória que está presente no poema que dá título ao livro, Tiago Moita começou a explorar os meandros da fragilidade humana, servindo-se dos seus conhecimentos filosóficos e de psicologia, assim como relatos de experiências sobre os mais diversos estados de alma que recebeu através de conversas quotidianas que escutou durante a sua vida, tanto de amigos como de conhecidos. Estados de alma esses que, segundo o autor, funcionam como ecos apenas sentidos pelo indivíduo e mudos perante uma sociedade cada vez mais preocupada com o seu próprio umbigo do que com o seu semelhante. Daí o nome do seu livro.
Percorrendo cada capítulo da sua obra, o leitor deixa de ser um mero espectador da estória que consubstancia o seu enredo e começará a se sentir como um reflexo de um espelho - objecto frequentemente referenciado neste livro, sobre a essência que identifica a sua própria existência. Cada pausa, linha, lágrima ou beijo retratado nos poemas e textos de "ECOS MUDOS" são um encadeamento de sentimentos que reflectem o ser humano enquanto um ser vivo em busca da razão da sua própria existência e do seu papel neste fardo de remendos a que chamam vida, como desabafa a personagem principal num dos poemas da obra de Tiago Moita.
"ECOS MUDOS" ao retratar de forma tão crua e profunda a fragilidade humana acaba por fazer também o retrato da própria humanidade. Um retrato de uma espécie que nasceu com a capacidade de escolher o seu próprio caminho e com uma mensagem de esperança, baseada no facto de que nesta vida tudo é sempre possível corrigir esse caminho e que a qualquer momento pode reparar os erros que comete, revelando em cada lição de vida uma luz dentro da sua alma que o faz sentir como parte muito especial num universo em constante mutação e essência que dá sentido ao seu nome.
COMO FUNCIONA O ENIGMA DO LIVRO?“ECOS MUDOS” é um livro diferente de todos os outros livros alguma vez criados pelo facto de ser o primeiro livro Enigma do Mundo. Um livro Enigma é um livro interactivo aonde o autor do livro convida o leitor a participar num jogo que consiste na resolução de uma charada situada na terceira folha do livro. A palavra que dá resposta a essa charada tem as suas letras espalhadas e misturadas com outras letras do alfabeto latino, impressas pelas folhas de texto sob a forma de marcas d’água.
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