"Faltavam poucos minutos para a hora do almoço. O sol continuava a desfazer as nuvens que navegavam pelos céus de Lisboa. As paredes da cidade transpiravam com o calor da sua luz, misturando odores ocultos deixados pelos séculos e iluminando os rostos e as vozes dos seus habitantes. Muitos estrangeiros que chegavam ao porto da capital ficavam maravilhados com a luminosidade provocada pelo astro-rei e o brilho com que Lisboa ficava depois de receber a sua luz matinal. Uma pérola no céu-da-boca do Tejo onde o passado se cruzavam e cada rua e monumento eram mote para um fado cantado à guitarra em sua homenagem. (...)"
Tiago Moita
"O Último Império"
2012
(2.ª Edição: 2016)
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