terça-feira, 27 de novembro de 2018

ADRIANA HENRIQUES APRESENTA NOVO LIVRO DE TIAGO MOITA EM BRAGA (07.12.2018)


ADRIANA HENRIQUES APRESENTA O NOVO ROMANCE DE TIAGO MOITA EM BRAGA (24.11.2018, 17H30)

É oficial! A pessoa que vai apresentar o meu novo romance "A Fórmula do Peregrino" (Chiado Publishers, 2018) na última etapa da dirgessão nacional de promoção do meu novo livro neste ano, no dia 7 de Dezembro, sexta-feira, às 17H30, na Livraria Bertrand do Centro Comercial Liberdade Street Fashion é o doutora ADRIANA HENRIQUES!

Mais um (bom) motivo para não faltarem a esta sessão!

Apareçam!

Tiago Moita

QUEM É ADRIANA HENRIQUES?

Adriana Henriques nasceu em Salamonde, no concelho de Vieira do Minho, em 9 de Fevereiro de 1978.

Concluiu o Curso Superior de Pintura, em 2006, e a Licenciatura em Artes/Desenho, em 2009, ambos frequentados na Escola Superior Artística do Porto (ESAP), extensão de Guimarães. Paralelamente à sua formação académica, participou ainda em vários cursos e encontros ministrados no âmbito das artes.
Promoveu e participou em inúmeras exposições individuais e coletivas, tendo sido curadora de várias exposições de arte contemporânea.

Actualmente, desenvolve projetos pedagógicos em várias instituições culturais como curadora, professora e orienta programas para crianças e jovens no campo das artes visuais.

A ARTE DE ADRIANA HENRIQUES

Ao nascer em Salamonde, Adriana Henriques conviveu, desde muito cedo, com os elementos naturais essenciais à vida humana: a água, a energia, a natureza (terra e ar). Acreditou no que viu e no que vemos, no pressuposto que a natureza está em constante transformação, confiando na razão e nos sentidos.

Como a natureza, Adriana Henriques revela o seu caráter multifacetado, transformativo, criativo, organizador de eventos, promotor de espaços culturais e implementador de projetos artísticos. 
O resultado do seu trabalho distribui-se, fundamentalmente, pelas diversas formas de artes visuais, concretamente, pintura, desenho, escultura, que incidem sobre a criação de obras; pela incursão em disciplinas artísticas como as artes têxteis, as artes cénicas; e, pois então, nas artes aplicadas com diversificadas passagens pela arte decorativa e por significativas e originais «performances».

Na sua obra criativa sobressai a combinação de materiais, fornecendo consistência física à obra de arte. Em Adriana Henriques a conjugação e a composição desses materiais atingem níveis de excelência: bobines de fio dos finais dos anos 40 e início dos 50, apropriação de peças e objetos inativos, a escultura em ferro revestida de fragmentos «Turbina», o coração da Central Hidroelétrica, desenhos em croché, bordado sobre tecido, bordado e fotografia sobre tecido, carvão sanguíneo, tinta-da-china. Coexiste, aqui, o táctil e o ótico que permitem às mãos e aos olhos sensações particulares. A sua obra, a sua pintura, as suas aguarelas possuem transparência e luminosidade, am alquimia com o ambiente energético, numa busca pelo elixir da vida e da pedra filosofal. 

Em função do exposto, o eixo artístico conduz-nos para o que se vê, o que se compreende e o que se pode interpretar. A criação de Adriana Henriques nasce de um imperativo e posiciona-se em comunhão com a ocupação singular do espaço e dos ambientes.

Cada material é uma matéria que dá consistência física à obra de arte. O corpo e o movimento, o som e o silêncio, perdem a sua materialidade na passagem para o simbólico, materializando visualmente o pensamento. Recordamos nas suas composições visuais, a apropriação de corpos fragmentados de seres humanos, colocando homens/funcionários  em estado de laboração, uma nova abordagem da arte contemporânea. São matérias, são peles, são carne na obra artística. Separar a matéria da sua obra é impossível e insubstituível. 

Na sua veia criadora, a tela, o pincel, as tintas, as formas, as cores, as texturas, a proporção, são os instrumentos musicais que compõem uma bela partitura e uma empolgante melodia, que fazem a arte acontecer.

Analisando o percurso de vida de Adriana Henriques sobressai a necessidade de exteriorizar e comunicar o que sente e o que pensa. A sua obra projeta a evolução, o fascínio, a capacidade de admiração perante fenómenos estéticos, exprimindo-se de uma «forma soberba e elevada» através da arte.

Exibe e domina notavelmente várias metodologias e técnicas, integrando novos conceitos de arte. No domínio artístico, apropria-se de novas e revolucionárias aceções, como "instalações", "performances", atuações e intervenções artísticas, condicionados, apenas, pelo carácter original e pelas ideias expressivas. 

José Carlos Gonçalves Peixoto
Professor Universitário 
Universidade do Minho


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